Para os pacientes angolanos em tratamento em Portugal, o regresso forçado a Angola, com o fim das juntas médicas, significa uma “sentença de morte”, uma vez que o país não reúne todas as condições para tratamento.
A maioria dos cerca de 300 doentes angolanos dependentes de Junta Médica para tratamento em Portugal não vai regressar a Angola, conforme decisão das ministras da Saúde e de Estado para a Área Social angolanos, Sílvia Lutucuta e Carolina Cerqueira, respetivamente.
Um despacho governamental recente determinou, sem consentimento médico, altas administrativas e compulsivas dos doentes assistidos em hospitais portugueses, a partir de fevereiro. Isto após uma auditoria que concluiu ter havido vários abusos no uso do mecanismo da Junta Médica.
O presidente da associação de doentes renais em Portugal, Gabriel Chimuco, diz que a situação é delicada. Ouça o audio abaixo