
Na província do Cunene, a única escola de ensino especial enfrenta a necessidade de novos professores intérpretes, essenciais para apoiar o processo de ensino e aprendizagem de crianças com dificuldades auditivas, visuais e de fala.
Atualmente, a instituição conta com apenas dez professores intérpretes, de um total de 63 cadastrados, número considerado insuficiente para atender à crescente demanda, segundo informou a diretora da escola, Lúcia Txiuissa.
A responsável destacou a urgência em reforçar o corpo docente, sobretudo para acompanhar os alunos surdos que passaram da 6ª para a 7ª classe, uma vez que enfrentarão um novo ambiente no primeiro ciclo. Esta preocupação já foi encaminhada às autoridades centrais, visando a admissão de mais profissionais.
No presente ano lectivo (2024/2025), a escola matriculou 1.796 alunos, dos quais 1.341 obtiveram aproveitamento positivo, graças também ao envolvimento dos pais e encarregados de educação.
Lúcia Txiuissa apelou ainda à administração municipal para reforçar a segurança nos arredores da escola, a fim de prevenir atropelamentos causados por motorizadas que circulam nas proximidades.